Opens the wounds and fills them with lead,
and I'm having some trouble just breathing.
If we werent such good friends I think that I'd hate you.
If we weren't such good friends I'd wish you were dead
Skillet on the stove is such a temptation,
maybe I'll be the special one that doesnt get burned.
What the fuck was I thinking?"
Parece certo. Eu quero que seja certo. Eu agradeço se for. Mas se não for, eu não vou ficar louca. Dessa vez, e não de novo. É isso de precipitação, de uma vontade tão grande e sem propósito que te tira o senso de pensamento. É como ver o certo e o errado virarem neblina e pó.
Eu fico pensando se ainda existe qualquer coisa que deixasse um sentir pena. As vezes é, ou deveria ser, o meu olhar, ou os meus olhos, ou a minha falta de distância de todas essas coisas novas. Porque sobrava falta de tempo, e pelo tanto de tempo, definitivamente, faltou distância.
Eu acho que fui eu. Porque não existe certeza. Eram as mãos, depois os braços. E depois foram pernas, e sorrisos, e bocas e dentes e frio na barriga. E isso de sei lá mais o quê. E agora eu acho que é só isso de dar errado. Alguma coisa de belo antes de tudo se perder e se achar nessa dança louca que as pessoas chamam de vida.
É que eu sou isso tudo de estranha. E de lugar comum. Eu sou tão absurdamente esquecível que o “não-lembrar” nem tinha que me surpreender nesse tanto. Mas ainda surpreende. Eu sei que é isso de absorver. Logo passa. É só o ‘de novo’, e não mais o ‘dessa vez’.
Pra ler ouvindo: Jenny Owen Youngs - "Fuck Was I"
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