"I call you up, you pick up
You call my bluff...
You hold too close your hands to your chest
I can't read your eyes, but I confess
It's lonely far from you
Even when you're right by me
It's only why I wait for you to take my hand"
You call my bluff...
You hold too close your hands to your chest
I can't read your eyes, but I confess
It's lonely far from you
Even when you're right by me
It's only why I wait for you to take my hand"
Por que eu sinto as coisas que eu sinto?
Tá tudo errado. O momento, a situação, o tempo, a diferença, o pensamento, a percepção, o atraso, a falta de coerência. Tudo. Eu sou muito menos. E infinitamente mais. E mesmo assim, eu ainda sinto as coisas que eu sinto.
Eu finjo – e fujo – bastante. Mas, muitas vezes, eu esqueço mesmo. Como se todos esses absurdos nunca tivessem sido tão impressionantemente sentidos por mim. E aí eu penso no despropósito de toda a situação, e me convenço que é só insegurança, confusão, bobagem. E aí alguma coisa mínima acontece. É o meu sorriso. Um toque, um gesto, uma preocupação, uma sinceridade. E aí eu vejo que eu ainda sinto as coisas que eu sinto.
É a dificuldade. De olhar e ver aquilo que eu não quero, não quero, NÃO QUERO. Aquilo é tudo o que eu não quero. E aí é tudo borrado, é luz, é frio na barriga, é sorriso bobo, olhar perdido. Me tira o ar. Sabe? Que isso seja uma coisa tão presente pra mim. Em mim. Que isso me tire do sério desse jeito. Por que eu sinto as coisas que eu sinto?
Como a gente faz pra parar de sentir todas as coisas erradas (e confusas) do mundo?
Pra ler ouvindo: Dave Matthews Band - "Angel"
Nenhum comentário:
Postar um comentário