quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Me avise quando for só indiferença

"Let's get fucked up and die
I'm speaking figuratively, of course
Like the last time I committed suicide
Social suicide
Yeah, so I'm already dead on the inside
But I can still pretend with my memories and photographs
I've learned to love the lie."

(Imagem: ekshijander)






Tomara que você morra de gripe aviária, filho da puta.

É dor meio conhecida. E desalento por mim, e por ele. E por tudo o que a gente nunca vai ser. E meio triste.

É raiva. De mim, mais do que dele. É angústia e aperto no peito. É impotência. É querer mudar tudo e não querer mais nada.

É lembrar que dá pra esquecer. E saber que ainda vai levar um tempo. De novo e outra vez. Mais uma vez. A última vez.

É desconforto. E são duas lágrimas. E riso histérico desesperado. É o soco no estômago antes do grito abafado.

É o sentir intenso de quem deseja nada mais do que olhar e não sentir mais coisa alguma. É esperar a indiferença. É rezar e pedir pra que seja indiferença. Um dia. Mesmo que leve tempo. Todo o tempo, e o tempo todo. Que me restar, que me sobrar, que me perder.

Tomara que você morra de gripe aviára, filho da puta.



Pra ler ouvindo: Motion City Soundtrack - "Let´s get fucked up and die"

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